Estado de Minas
postado em 13/12/2013 16:52
O governo sul-africano está ciente de que o falso intérprete de sinais que participou da missa campal em homenagem a Nelson Mandela é suspeito de homicídio e informou nesta sexta-feira (13/12) que ele está sendo investigado.Segundo o site eNCA.com, Jantjie também já foi acusado de estupro (1994), roubo (1995), invasão de domicílio (1997), danos à propriedade (1998) e assassinato, tentativa de assassinato e sequestro (2003). Ele foi absolvido da acusação de estupro em 1994, mas condenado por roubo e condenado a três anos de prisão. Estranhamente, não existem registros que registram se ele cumpriu ou não a pena, embora uma fonte do site tenha informado que Jantjie passado mais de um ano internado em uma instituição para doentes mentais.
No caso mais grave, em Jantjie e outras pessoas são acusados de homicídio e de sequestro. O julgamento ocorreu em 2004, mas o arquivo sobre o caso está vazio.
O falso interprete esteve lado a lado de importantes líderes mundiais, como o presidente dos EUA Barack Obama e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff. A presença dele acabou revelando a falta de segurança durante o evento.
Phumla Williams, funcionário da secretária de comunicação do governo, disse que as autoridades investigam a situação de Thamsanqa Jantjie e tentam determinar como ele foi selecionado para fazer erroneamente a tradução para surdos-mudos.
Mais cedo, o ministro de Cultura e Artes da África do Sul, Paul Mashatile, pediu desculpas pelo ocorrido e defendeu a implementação de reformas para que incidentes como o de terça-feira não se repitam.