Agência France-Presse
postado em 14/12/2013 13:31
Cidade de Ho Chi Minh - O secretário de Estado americano John Kerry chegou neste sábado (14/12) ao Vietnã para sua primeira visita como chefe da diplomacia dos Estados Unidos ao país comunista onde combateu no final dos anos 1960. Esta viagem, cuja próxima escala será nas Filipinas, faz parte da estratégia de reequilíbrio da política externa americana para a região Ásia-Pacífico, promovida pelo presidente Barack Obama.
Católico praticante, John Kerry aterrissou em Cidade Ho Chi Minh (sul), capital econômica do país, onde assistiu a uma missa na catedral de Nossa Senhora de Saigon, um gesto dirigido às autoridades, acusados de colocar entraves às liberdades religiosas. "Não conheço dois países que tenham feito mais esforços e que tenham conseguido de melhor forma se aproximar para mudar a história e mudar o futuro", disse Kerry diante de um grupo de estudantes, empresários e jornalistas.
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Na antiga Saigon, que caiu em abril de 1975 nas mãos do comunista Vietnã do Norte, John Kerry saudou a transformação econômica "extraordinária" do Vietnã desde a normalização das relações há duas décadas entre os dois países, cujas trocas comerciais se multiplicaram por 50 entre 1995 e 2013. "O Vietnã tem potencial para se tornar um dos principais parceiros econômicos dos Estados Unidos na região", acrescentou o diplomata.
Kerry considerou, no entanto, que uma "sociedade mais aberta" contribui para a prosperidade de um país. "Os Estados Unidos chamam os dirigentes (vietnamitas) a aproveitar a oportunidade e proteger os direitos individuais", disse.
Vários deputados americanos e a ONG Human Rights Watch pediram que aborde também a questão dos direitos humanos, e sugeriram que condicione a participação do Vietnã no Acordo de Associação Transpacífico (TPP) - uma zona de livre comércio de doze países da região Ásia-Pacífico -, aos seus avanços neste campo.
A última vez que Kerry viajou ao país comunista foi no ano 2000, quando era senador, acompanhando o presidente Bill Clinton.
Desde que assumiu o cargo de chefe da diplomacia, em fevereiro, ele planejava voltar ao Vietnã, onde a experiência da guerra (1956-1976), onde Kerry serviu no final dos anos 1960, estimulou seu comprometimento político.
Com 27 anos, em abril de 1971, ele tentou convencer o Senado de que os Estados Unidos não tinham nada a fazer no Vietnã: "Como podem pedir a um homem que seja o último a morrer no Vietnã (...), em ser o último a morrer por engano?", questionou então.
A primeira vez em que voltou a Hanói foi em 1991, na condição de membro de Congresso.
Kerry também prevê visitar o delta do Mekong para mostrar como "americanos e vietnamitas podem colaborar sobre questões climáticas, como o aquecimento global".
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Na antiga Saigon, que caiu em abril de 1975 nas mãos do comunista Vietnã do Norte, John Kerry saudou a transformação econômica "extraordinária" do Vietnã desde a normalização das relações há duas décadas entre os dois países, cujas trocas comerciais se multiplicaram por 50 entre 1995 e 2013. "O Vietnã tem potencial para se tornar um dos principais parceiros econômicos dos Estados Unidos na região", acrescentou o diplomata.
Kerry considerou, no entanto, que uma "sociedade mais aberta" contribui para a prosperidade de um país. "Os Estados Unidos chamam os dirigentes (vietnamitas) a aproveitar a oportunidade e proteger os direitos individuais", disse.
Vários deputados americanos e a ONG Human Rights Watch pediram que aborde também a questão dos direitos humanos, e sugeriram que condicione a participação do Vietnã no Acordo de Associação Transpacífico (TPP) - uma zona de livre comércio de doze países da região Ásia-Pacífico -, aos seus avanços neste campo.
A última vez que Kerry viajou ao país comunista foi no ano 2000, quando era senador, acompanhando o presidente Bill Clinton.
Desde que assumiu o cargo de chefe da diplomacia, em fevereiro, ele planejava voltar ao Vietnã, onde a experiência da guerra (1956-1976), onde Kerry serviu no final dos anos 1960, estimulou seu comprometimento político.
Com 27 anos, em abril de 1971, ele tentou convencer o Senado de que os Estados Unidos não tinham nada a fazer no Vietnã: "Como podem pedir a um homem que seja o último a morrer no Vietnã (...), em ser o último a morrer por engano?", questionou então.
A primeira vez em que voltou a Hanói foi em 1991, na condição de membro de Congresso.
Kerry também prevê visitar o delta do Mekong para mostrar como "americanos e vietnamitas podem colaborar sobre questões climáticas, como o aquecimento global".