Agência France-Presse
postado em 15/12/2013 11:18
Berlim - Vários grupos jihadistas líbios, marroquinos, egípcios e tunisianos se reuniram com representantes argelinos da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) e da Frente Al-Nosra síria em Benghazi, leste da Líbia, em setembro, afirma o jornal alemão Welt am Sonntag. A conferência teria durado três dias e ocorrido em um dos redutos da organização salafista líbia Ansar Asharia, segundo o jornal, que não cita fontes.
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Entre os principais participantes estavam Abu Iyadh, líder da organização tunisiana Ansar Asharia - independente da estrutura líbia apesar do mesmo nome -, que é procurado pelo ataque contra a embaixada americana na Tunísia em setembro de 2012. "Durante a reunião, teriam abordado uma nova estratégia regional, especialmente na luta contra o governo tunisiano e o recente fluxo de combatentes jihadistas estrangeiros na Síria", completa o jornal.
Aproveitando o vácuo de poder após a queda Muamar Kadhafi, a Ansar Asharia controla o leste da Líbia, onde domina bairros de Benghazi, Sirte e Derna.
Analistas líbios e estrangeiros atribuem ao grupo os ataques no leste da Líbia, como o de 11 de setembro de 2012 contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi, que matou o embaixador Chris Stevens e outros três americanos. Mas as autoridades locais não acusam diretamente, pelo temor de represálias.
A Ansar Asharia anunciou recentemente que não reconhece as instituições do Estado nem as forças de segurança, que considera "apóstatas" e "Taghut" (forças maléficas a serviço da tirania).
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Aproveitando o vácuo de poder após a queda Muamar Kadhafi, a Ansar Asharia controla o leste da Líbia, onde domina bairros de Benghazi, Sirte e Derna.
Analistas líbios e estrangeiros atribuem ao grupo os ataques no leste da Líbia, como o de 11 de setembro de 2012 contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi, que matou o embaixador Chris Stevens e outros três americanos. Mas as autoridades locais não acusam diretamente, pelo temor de represálias.
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