Jornal Correio Braziliense

Mundo

Em resposta a conservadores, papa Francisco nega que seja marxista

No mês passado, um programa de rádio, que tem muitos fãs nos Estados Unidos, criticou o pontífice por comentários sobre a economia mundial



Na sua resposta aos críticos, Francisco disse que não estava falando como um ;técnico, mas de acordo com a doutrina social da Igreja Católica Romana, e isso não o transforma em um marxista;. Ele disse que estava apenas tentando mostrar ;um recorte do que estava acontecendo; no mundo. Em outro documento, na semana passada, o papa disse que salários enormes e bônus eram sintomas de uma economia baseada na ganância e pediu que as nações diminuíssem a desigualdade econômica.

Conservadorismo

Conservadores estão preocupados e decepcionados com pronunciamentos do papa, como quando ele disse que não estava em posição de julgar homossexuais, que são pessoas de bem, sinceramente procurando Deus. Sobre as especulações de que estaria pensando em nomear uma cardeal no ano que vem, disse: ;Eu não sei da onde essa ideia saiu. As mulheres na Igreja deveriam ser valorizadas, mas não virarem clérigos;. Ele disse que as reformas financeiras estão ;no caminho certo", mas ainda não decidiu o que fazer com o Banco do Vaticano, envolto em escândalos nas últimas décadas. No passado, não descartou fechá-lo.

Francisco disse que está ;ficando pronto; para visitar a Terra Sagrada no ano que vem, no 50; aniversário de quando o papa Paulo VI se tornou o primeiro pontífice nos tempos modernos a visitar o local. Ele foi convidado por Israel e pela Autoridade Palestina para fazer uma visita, que deve ser realizada em maio ou junho.