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Obama descarta negociar com republicanos sobre aumento do teto da dívida

Durante uma coletiva de imprensa, Obama disse que espera que seus adversários não sejam "tão loucos" como para recorrer a tal meio de pressão com o objetivo de conseguir concessões e prometeu não ceder

Agência France-Presse
postado em 20/12/2013 20:08
O presidente norte-americano, Barack Obama, alertou nesta sexta-feira (20/12) os republicanos do Congresso que se negará a negociar as condições de um novo aumento do teto da dívida, necessário daqui até o começo de março, segundo o Departamento do Tesouro.

Durante uma coletiva de imprensa, Obama disse que espera que seus adversários não sejam "tão loucos" como para recorrer a tal meio de pressão com o objetivo de conseguir concessões e prometeu não ceder.

Líderes da oposição republicana disseram que não aceitarão um aumento do endividamento norte-americano sem obter, em troca, cortes nos gastos do governo, o que disparou o temor de uma nova batalha fiscal, depois que o Congresso conseguiu aprovar, finalmente, um orçamento em dias anteriores.

"Não posso imaginar que, considerando a possibilidade de cooperação no Congresso, há quem esteja pensando em voltar a este tipo de política arriscada que tantos danos nos causou nos últimos anos", disse Obama, que enfrentou um fechamento parcial do governo por 16 dias em outubro por uma disputa com os republicanos pelo aumento da dívida.



"Repetindo: o teto da dívida é elevado, simplesmente, para pagar gastos que fizemos. Não é algo que possa ser uma ferramenta de negociação", afirmou.

"É uma responsabilidade do Congresso. É parte de seu trabalho e eu espero que façam seu trabalho", disse o presidente.

O chefe da comissão de orçamento da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan, um dos autores do orçamento aprovado pelo Congresso esta semana, alertou, no fim de semana passado, que os republicanos querem obter algo em troca de elevar o teto da dívida.

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