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Missões de observadores: eleição em Madagascar foi 'livre e crível'

Às 15H00 (10H00 no horário de Brasília), a Comissão Eleitoral Independente (Cenit) publicou os resultados de 2.561 colégios eleitorais, de um total de 20,001

Agência France-Presse
postado em 22/12/2013 11:38
Os observadores, incluindo da União Europeia, não confirmaram as acusações de fraude evocadas pelos dois candidatos

Antananarivo - O candidato do governo no segundo turno das eleições presidenciais de Madagascar, Hery Rajaonarimampianina, lidera a corrida com cerca de 12,5% dos votos apurados, enquanto várias missões de observadores consideraram que a votação na sexta-feira foi livre e democrática.

Os observadores, incluindo da União Europeia, não confirmaram as acusações de fraude evocadas pelos dois candidatos. "De acordo com os parâmetros e a metodologia da União Europeia, o processo eleitoral tem sido, até o momento, crível, livre e transparente", afirmou a chefe da missão de observadores da União Europeia, Maria Muniz Urquiza.

"Espero que siga desta forma", acrescentou, observando que "o processo não está terminado: é preciso esperar a contagem dos votos e a elaboração dos relatórios de resultados", esperados para o início de janeiro.

[SAIBAMAIS]

Às 15H00 (10H00 no horário de Brasília), a Comissão Eleitoral Independente (Cenit) publicou os resultados de 2.561 colégios eleitorais, de um total de 20,001.

Nesta amostra não representativa, o candidato do governo, Hery Rajaonarimampianina, lidera com 53,93% dos votos contra o seu adversário Robinson Jean Louis.

Nem Marc Ravalomanana, o ex- presidente deposto e exilado há mais de quatro anos na África do Sul, nem Andry Rajoelina, o homem que o derrubou em 2009, puderam se apresentar para esta eleição presidencial. Ambos os candidatos reivindicam vitória e acusam se adversário de fraude.

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"Eu não posso comentar sobre o que não vimos", observou Maria Muniz de Urquiza, uma deputada (socialista) espanhola, acrescentando, assim como os demais representantes de outras missões de observação, que "instamos os candidatos a seguir os canais legais em caso de derrota".

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