Agência France-Presse
postado em 22/12/2013 14:28
Jerusalém - Um artefato suspeito explodiu neste domingo em um ônibus israelense próximo de Tel Aviv sem deixar vítimas, anunciou a polícia. O esquadrão anti-bombas da polícia foi chamado para desarmar uma bomba na cidade de Bat Yam, quando o objeto explodiu. Ninguém se feriu.
Segundo o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, "após a análise dos explosivos encontrados no local, concluímos que se trata de um ataque terrorista", em referência à ação de militantes palestinos. "Uma investigação foi aberta, e nossas forças foram enviadas para o local para tentar identificar suspeitos", acrescentou.
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Segundo o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, "após a análise dos explosivos encontrados no local, concluímos que se trata de um ataque terrorista", em referência à ação de militantes palestinos. "Uma investigação foi aberta, e nossas forças foram enviadas para o local para tentar identificar suspeitos", acrescentou.
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Ele informou que o motorista do ônibus, percebendo uma mochila deixada no veículo, parou e ordenou que os passageiros deixassem o local. De acordo com o porta-voz da empresa de ônibus Dan, Eitan Fiksman, o motorista foi alertado por um passageiro. "O passageiro abriu a mochila (abandonada) e viu cabos dentro dela", relatou Fiksman, de acordo com o portal de notícias on-line Ynet. "Pedimos ao público uma vigilância particular nesses transportes coletivos, ônibus, trens, shoppings, caso outras tentativas de atentado estejam em curso", disse à AFP a porta-voz da polícia Louba Samri.
Um porta-voz do Hamas, grupo no poder na Faixa de Gaza desde 2007, comemorou a explosão. "O Hamas saúda a operação do Bat Yam e considera que se trata de um ato corajoso e heroico em resposta aos crimes de ocupação", declarou Fawzi Barhoum.
A última explosão em um ônibus israelense remonta a novembro de 2012, em Tel-Aviv. Um atentado em represália a uma operação militar de Israel na Faixa de Gaza deixou 29 feridos.
Durante um ataque aéreo à Cisjordânia em outubro de 2013, o Exército israelense matou Mohammed Assi, um membro da Jihad islâmica considerado o mentor do atentado de novembro de 2012.
Em 2011, uma turista britânica foi morta, e outras 30 pessoas ficaram feridas em uma explosão em um ponto de ônibus em Jerusalém. As autoridades israelenses responsabilizaram militantes palestinos pelo atentado.