Agência France-Presse
postado em 22/12/2013 14:41
Londres - O corpo de Abbas Khan, o médico britânico que morreu em uma prisão na Síria, chegou neste domingo no Reino Unido, indicou uma porta-voz do aeroporto londrino de Heathrow. O avião transportando o corpo aterrissou nesta manhã em Heathrow, após deixar Beirute. No sábado, o corpo foi transportado da Síria para o Líbano em um comboio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Uma necrópsia deve ser realizada no Reino Unido, a pedido da família de Abbas Khan. A Scotland Yard indicou que irá acompanhar o procedimento.
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O governo britânico e a família do médico acusam as autoridades sírias de serem responsáveis pela morte deste cirurgião ortopédico de 32 anos preso há mais de um ano e que estava prestes a ser libertado.
Mas segundo Damasco, o médico, detido "por atividades não-autorizadas", foi encontrado enforcado em sua cela.
[SAIBAMAIS]O primeiro-ministro britânico David Cameron considerou que Damasco "deve fornecer explicações" sobre a morte, em uma carta à família da vítima, indicou uma fonte governamental. "A morte de Abbas é uma terrível tragédia, e o regime sírio deve fornecer explicações" sobre o que aconteceu, escreveu Cameron. "Ele foi executado porque era britânico, e seu próprio governo o deixou morrer porque ele não era totalmente britânico a seus olhos", afirmou um dos irmãos da vítima, Shahnawaz Khan, entrevistado pela Sky News neste domingo. Abbas Khan era britânico de origem indiana.
"As acusações que as autoridades sírias fabricaram eram de que ele entrou na Síria sem visto e que ele tratava de pessoas em zonas controladas pelos rebeldes. Nunca fomos informados de acusações relacionadas a eventuais atividades terroristas", acrescentou.
"A única razão pela qual esta questão é levantada é porque ele é um britânico muçulmano e que de repente ele foi tratado com desconfiança pelas autoridades sírias, e, infelizmente, também pelas autoridades britânicas", disse, enfatizando a necessidade de esclarecer as circunstâncias da morte de seu irmão.
Sua irmã, Sara, pediu ao governo britânico para ajudar a "obter dos sírios respostas" às questões pendentes porque "alguém tem que admitir a injustiça cruel causada ao meu irmão".
Abbas Khan, pai de dois filhos, tinha trabalhado para a organização não-governamental Human Aid UK formando o pessoal médico sírios na Turquia, antes de viajar para Aleppo, no norte da Síria, onde foi preso em novembro 2012.
Uma necrópsia deve ser realizada no Reino Unido, a pedido da família de Abbas Khan. A Scotland Yard indicou que irá acompanhar o procedimento.
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O governo britânico e a família do médico acusam as autoridades sírias de serem responsáveis pela morte deste cirurgião ortopédico de 32 anos preso há mais de um ano e que estava prestes a ser libertado.
Mas segundo Damasco, o médico, detido "por atividades não-autorizadas", foi encontrado enforcado em sua cela.
[SAIBAMAIS]O primeiro-ministro britânico David Cameron considerou que Damasco "deve fornecer explicações" sobre a morte, em uma carta à família da vítima, indicou uma fonte governamental. "A morte de Abbas é uma terrível tragédia, e o regime sírio deve fornecer explicações" sobre o que aconteceu, escreveu Cameron. "Ele foi executado porque era britânico, e seu próprio governo o deixou morrer porque ele não era totalmente britânico a seus olhos", afirmou um dos irmãos da vítima, Shahnawaz Khan, entrevistado pela Sky News neste domingo. Abbas Khan era britânico de origem indiana.
"As acusações que as autoridades sírias fabricaram eram de que ele entrou na Síria sem visto e que ele tratava de pessoas em zonas controladas pelos rebeldes. Nunca fomos informados de acusações relacionadas a eventuais atividades terroristas", acrescentou.
"A única razão pela qual esta questão é levantada é porque ele é um britânico muçulmano e que de repente ele foi tratado com desconfiança pelas autoridades sírias, e, infelizmente, também pelas autoridades britânicas", disse, enfatizando a necessidade de esclarecer as circunstâncias da morte de seu irmão.
Sua irmã, Sara, pediu ao governo britânico para ajudar a "obter dos sírios respostas" às questões pendentes porque "alguém tem que admitir a injustiça cruel causada ao meu irmão".
Abbas Khan, pai de dois filhos, tinha trabalhado para a organização não-governamental Human Aid UK formando o pessoal médico sírios na Turquia, antes de viajar para Aleppo, no norte da Síria, onde foi preso em novembro 2012.