O ex-presidente argentino Fernando de la Rúa foi absolvido da acusação de ter subornado senadores para a aprovação da Lei de Reforma Trabalhista, em abril de 2000.
Foram também absolvidos o ex-secretário de Inteligência Fernando de Santibañes; o ex-ministro do Trabalho Alberto Flamarique e o secretário Administrativo Mario Pontaquarto, que fez a denúncia; além dos ex-senadores Augusto Alasino, Remo Constanzo, Alberto Tell e Ricardo Branda.
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Após ouvir 300 testemunhas durante 14 meses, os juízes do Tribunal Oral Federal 3 afirmaram que a denúncia não existiu, assim como não ocorreu também reunião na Casa de Governo em que de La Rúa autorizara o pagamento.
A acusação apontava um montante de US$ 5 milhões gastos em subornos e pedia pena de seis anos de prisão, além do fim dos direitos de exercer cargos públicos. Fernando de la Rúa renunciou ao poder em dezembro de 2001 durante uma crise econômica interna e várias manifestações de protesto contra seu governo.