postado em 24/12/2013 08:47
Washington ; O ex-consultor que prestava serviços à Agência Nacional de Segurança (NSA, a sigla em inglês) dos Estados Unidos, Edward Snowden, disse que considera "missão cumprida" o debate gerado após a revelação de milhares de documentos secretos da espionagem norte-americana. "Para mim, em termos de satisfação pessoal, a missão foi cumprida. Já ganhei", disse Snowden em entrevista publicada no diário norte-americano Washington Post e concedida em Moscou, onde está asilado.
Snowden, de 30 anos, acrescentou que assim que os jornalistas puderam começar a trabalhar, todo o seu trabalho foi validado. ;Porquê, recordem, eu não queria mudar a sociedade. Queria dar à sociedade a oportunidade de determinar se deveria mudar-se".
Na entrevista, a primeira dada pessoalmente pelo analista desde que chegou à Rússia em junho, Snowden insistiu que o seu objetivo "era que a opinião pública pudesse dar a sua posição sobre a forma de ser governada".
[SAIBAMAIS]As revelações de espionagem maciça, fornecidas pelo ex-técnico da NSA aos jornais Washington Post (EUA) e The Guardian (Grã-Bretanha), provocaram um conflito diplomático, ao tornar público que os serviços secretos norte-americanos espionaram as comunicações na Europa, incluindo as de líderes políticos como a chanceler alemã Angela Merkel e a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
O caso causou embaraços a Washington, gerando desconfiança de muitos aliados em relação aos norte-americanos, e aumentou o questionamento sobre o equilíbrio entre privacidade individual e a batalha contra o terrorismo na sociedade dos Estados Unidos.
Snowden, de 30 anos, acrescentou que assim que os jornalistas puderam começar a trabalhar, todo o seu trabalho foi validado. ;Porquê, recordem, eu não queria mudar a sociedade. Queria dar à sociedade a oportunidade de determinar se deveria mudar-se".
Na entrevista, a primeira dada pessoalmente pelo analista desde que chegou à Rússia em junho, Snowden insistiu que o seu objetivo "era que a opinião pública pudesse dar a sua posição sobre a forma de ser governada".
[SAIBAMAIS]As revelações de espionagem maciça, fornecidas pelo ex-técnico da NSA aos jornais Washington Post (EUA) e The Guardian (Grã-Bretanha), provocaram um conflito diplomático, ao tornar público que os serviços secretos norte-americanos espionaram as comunicações na Europa, incluindo as de líderes políticos como a chanceler alemã Angela Merkel e a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
O caso causou embaraços a Washington, gerando desconfiança de muitos aliados em relação aos norte-americanos, e aumentou o questionamento sobre o equilíbrio entre privacidade individual e a batalha contra o terrorismo na sociedade dos Estados Unidos.