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China e Coreia do Sul condenam ida do premiê Shinzo Abe a marco de invasões

Visita a santuário provoca polêmica

postado em 27/12/2013 07:43

Sacerdote xintoísta (D) recepciona o premiê japonês, Shinzo Abe, no santuário de Yasukuni, em Tóquio

A visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, a um santuário considerado símbolo das invasões militares do país despertou reações negativas da China e da Coreia do Sul. Enquanto Pequim convocou o embaixador japonês para manifestar ;firme oposição; à visita, Seul chamou o enviado de Tóquio e considerou o gesto um ato ;deplorável e anacrônico;, capaz de danificar os laços entre os dois países. Diante das tensões entre as três nações, que disputam territórios na região do Mar do Leste da China, os Estados Unidos expressaram preocupação por meio da embaixada na capital japonesa: ;O Japão é um aliado valioso e um amigo. No entanto, os EUA estão decepcionados com o fato de os líderes japoneses terem tomado tal iniciativa, que vai exacerbar as tensões com seus vizinhos;.



China e Coreia do Sul já manifestaram incômodo no passado por visitas de políticos japoneses ao local. A irritação ocorre pelo fato de o polêmico santuário de Yasukuni ser palco de homenagens a líderes do país que foram condenados por crimes de guerra após a Segunda Guerra Mundial. Entre 1910 e 1945, ano da derrota japonesa no conflito, Tóquio invadiu partes da China e da Península Coreana.

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