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Moscou - As integrantes da banda punk Pussy Riot libertadas nesta semana afirmaram nesta sexta-feira (27/12) que lutarão para tirar do poder Vladimir Putin e que apoiariam uma candidatura do ex-oligarca Mikhail Khodorkovsky, indultado pelo presidente russo.
"Em relação a Putin, nossa posição não mudou. Queremos continuar fazendo aquilo pelo que nos prenderam: queremos tirá-lo do poder", declarou Nadezhda Tolokonnikova em uma coletiva de imprensa junto com a outra jovem libertada, Maria Alyokhina.
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Tolokonnikova, de 24 anos, também expressou seu desejo de que Mikhail Khodorkovsky, um ex-magnata e opositor ferrenho de Putin que cumpriu dez anos de prisão, apresente sua candidatura à presidência da Rússia.
"Gostaria muito de convidar Mikhail Borisovich (Khodorkovsky) a ocupar este cargo", declarou.
Alyokhina, de 25 anos, apoiou esta posição. "Sou solidária" a esta abordagem, declarou ao ser interrogada a respeito.
Alyokhina, Tolokonnikova e outra integrante do grupo, Ekaterina Samutsevich, foram acusadas de vandalismo e incitação ao ódio religioso por terem entoado em março de 2012, encapuzadas e acompanhadas por suas guitarras, uma oração punk contra Putin na catedral de Cristo Salvador de Moscou.
Foram condenadas a dois anos de prisão, mas Samutsevich foi libertada em outubro de 2012, enquanto suas duas companheiras se beneficiaram nesta semana de uma ampla anistia concedida pelo Kremlin.