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ONU e OPAQ prevêem atraso na retirada de armas químicas da Síria

Segundo a ONU e a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), ocorreram progressos "importantes" na eliminação de tais armas na Síria, mas o governo do presidente Bashar al-Assad precisa "intensificar seus esforços"

Agência France-Presse
postado em 28/12/2013 19:40
Nova York - A ONU qualificou de "improvável" o cumprimento do prazo até 31 de dezembro para a Síria retirar do país as armas químicas mais perigosas, em um comunicado emitido neste sábado. Segundo a ONU e a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), ocorreram progressos "importantes" na eliminação de tais armas na Síria, mas o governo do presidente Bashar al-Assad precisa "intensificar seus esforços" para cumprir com os compromissos internacionais.



O prazo até 31 de dezembro está incluído no acordo promovido por Rússia e Estados Unidos e apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU visando a destruição de todo o arsenal químico da Síria até junho próximo, mas o processo está atrasado devido a problemas de segurança no país, sacudido pela guerra civil. "Os preparativos continuam para transportar a maior parte do material químico chave da Síria para sua destruição no estrangeiro, mas neste momento a retirada do material químico mais crucial até 31 de dezembro parece improvável", destaca o comunicado da ONU, também firmado pela OPAQ.

Além da guerra civil, problemas logísticos e o mau tempo têm afetado a operação para retirar os agentes químicos pelo porto de Latakia, revela o comunicado. Segundo o acordo internacional, o material será levado a um porto italiano, para embarque em um navio de guerra dos Estados Unidos, que destruirá os agentes químicos no mar.

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