postado em 29/12/2013 07:00
Sarajevo, 28 de junho de 1914. Nesse dia, um único tiro matou o arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do trono imperial da Áustria-Hungria, e serviu de estopim para aquela que ficaria conhecida como a primeira catástrofe causada pelo homem no século 20: a Primeira Guerra Mundial. Em 2014, líderes do mundo todo, especialmente da Europa, se mobilizarão para lembrar o centenário do conflito que mudou para sempre a humanidade. Passado um século, os países envolvidos tentam repassar às novas gerações as duras lições aprendidas naquela que também foi batizada de ;a mãe de todas as guerras;.
A França puxou a fila das comemorações ao convidar, em novembro, todos os países envolvidos no conflito para um desfile militar na Avenida Champs Elysées, em 14 de julho de 2014. No último dia 19, a Bélgica recebeu o premiê britânico, David Cameron, e o colega irlandês, Taoiseach Enda Kenny, que visitaram o cemitério onde repousam os soldados enviados pela Coroa para as trincheiras da Europa continental. O armistício de 11 de novembro de 1918, que assinala a rendição da Alemanha, é lembrado todos os anos pelos franceses como o dia de homenagem aos soldados caídos em combate.
;De todas as grandes potências de 1914, a França foi aquela que teve a menor responsabilidade por começar a guerra e, depois de iniciada, a que teve em seu território as batalhas mais severas;, explicou o professor de história Lawrence Sondhaus, diretor do Instituto para Estudo da Guerra e da Diplomacia da Universidade de Indianápolis (EUA). ;Com ajuda considerável dos aliados, a França alcançou a vitória em 1918. Para ela, essa história é muito mais clara e certamente mais gloriosa do que os registros ambíguos da Segunda Guerra Mundial.;
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