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Estados Unidos divulgam seis locais de teste de drones civis

Os testes com esses equipamentos começarão nos próximos três meses e vão até fevereiro de 2017

Agência France-Presse
postado em 30/12/2013 19:15
A Agência americana de Aviação Civil (FAA, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (30/12) os seis locais de teste de aviões não tripulados para uso civil.

A entrada desses "drones" civis no céu americano em 2015 acrescenta um novo capítulo ao polêmico e já acalorado debate sobre a privacidade.

Os testes com esses equipamentos começarão nos próximos três meses e vão até fevereiro de 2017, acrescentou a FAA. O objetivo é responder às questões da agência sobre condições de navegabilidade, processos em matéria de segurança, normas em solo, entre outras.

A FAA escolheu a Universidade do Alasca, que cobre sete zonas climáticas, o estado de Oregon (noroeste) e o Havaí, no Pacífico. Os aparelhos também serão testados em Nevada (oeste), onde as autoridades se concentrarão, sobretudo, nas consequências em matéria de controle aéreo.

O aeroporto internacional Griffiss, no estado de Nova York (noreste), estudará os "drones", visando à integração ao denso tráfego da costa leste.

Já o Departamento de Comércio do estado de Dakota do Norte cuidará, em especial, da tecnologia usada nessas aeronaves.

A Universidade A de Corpus Christi no Texas (sul) estudará, entre outros pontos, normas e procedimentos de segurança, e a Universidade Virginia Tech (leste) vai avaliar os riscos técnicos e operacionais.



A FAA advertiu, mais uma vez, que os operadores de "drones" deverão especificar como os dados obtidos serão utilizados. Segundo a agência, será preciso apresentar "um projeto por escrito sobre a utilização do armazenamento (...) dos dados coletados pelo drone".

Não foram determinadas, porém, medidas específicas para a proteção da privacidade. De acordo com a FAA, os operadores terão de se ajustar às normas já existentes nessa matéria.

A Associação Americana de Fabricantes de Drones (AUVSI, na sigla em inglês) considera que a incorporação dos "drones" poderá criar 100 mil postos de trabalho e injetar pelo menos US$ 82 bilhões nos primeiros dez anos após sua integração à aviação.

A previsão é que cerca de 7.500 pequenos "drones" civis comecem a voar no céu americano nos próximos cinco anos, segundo a FAA, atuando nas tarefas de segurança, resgate, previsões meteorológicas, ou agricultura.

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