Agência France-Presse
postado em 12/01/2014 11:46
Os combates ferozes travados entre jihadistas e rebeldes, em sua maioria muçulmanos, no norte da Síria, deixaram em nove dias 700 mortos e centenas de desaparecidos, segundo uma ONG. "Entre 3 de janeiro e 11 de janeiro, os combates deixaram 697 mortos reportados e centenas de prisioneiros nos dois lados, cujo destino ainda é ignorado", afirmou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), organismo com sede na Grã-Bretanha que se baseia em uma rede de militantes e fontes médicas na Síria.
"Entre os mortos estão 351 rebeldes, 246 jihadistas e 100 civis, 21 dos quais foram executados", segundo a organização.
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"Entre os mortos estão 351 rebeldes, 246 jihadistas e 100 civis, 21 dos quais foram executados", segundo a organização.
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O balanço pode ser muito maior, já que dezenas de mortos não foram identificados.
Cerca de 200 pessoas morreram apenas nas últimas 48 horas, o que demonstra a intensidade dos combates.
O chefe do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que o número de mortos pode ser de mais de mil, mas sua organização não pôde documentar todas as mortes devido à intensidade dos combates.
Enquanto isso, o exército do presidente Bashar al-Assad aproveita as lutas internas para tentar aumentar seu controle na província de Aleppo.
Neste domingo, a aviação do regime lançou barris repletos de explosivos contra os povoados de Al-Bab, matando ao menos oito pessoas, e de Hreinta.