[SAIBAMAIS]Os dirigentes das embaixadas da Espanha, Reino Unido, França e Itália foram convocados ao ministério em Jerusalém. Lieberman decidiu convocar os diplomatas para "dizer a eles que seu apoio perpétua contra Israel e a favor dos palestinos é inaceitável e dá a impressão de que estão apenas buscando uma forma de culpar Israel", indicou o porta-voz do ministro.
Na véspera, os embaixadores israelenses desses mesmos países foram convocados por causa da continuação da política de colonização nos territórios ocupados ocupados. O atrito com os europeus acontece depois de outro com seu aliado-chave, os Estados Unidos, provocado por um ataque pessoal do ministro da Defesa Moshe Yaalon contra o secretário de Estado John Kerry, a quem acusou de não entender o conflito e ser obcecado em alcançar um acordo de paz com os palestinos antes do final de abril.
Israel anunciou em 10 de janeiro a construção de 1.800 novas moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, ignorando as recomendações do secretário Kerry durante nas complexas negociações para tentar obter um acordo israelense-palestino. Os embaixadores israelense em Londres, Roma, Paris e Madri foram convocados para se explicar sobre esses planos e Netanyahu condenou esta atitude. "A UE convoca nossos embaixadores pela construção de algumas casas? Quando convocou os embaixadores palestinos pela provocação que (constitui) promover a destruição de Israel?", questionou Netanyahu na véspera, falando com os correspondentes estrangeiros em uma recepção.
"É hora de acabar com esta hipocrisia", sentenciou. "Esse ;dois pesos e duas medidas; não ajudam a paz, acho que isso a repele", completou. O premiê também insistiu que a expansão das colônias israelenses não deve ser considerada contraproducente para os esforços que são realizados desde julho para alcançar um acordo com os palestinos. "Estamos exatamente na linha dos acordos que acertamos no início das conversações. Estava claro que Israel não se comprometeu em restringir a construção nas colônias", acrescentou.