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Estados Unidos condenam atentado contra restaurante afegão em Cabul

"Não há justificativa para esse ataque, que causou a morte de civis inocentes, entre eles americanos, que trabalham diariamente para ajudar o povo afegão a ter um futuro melhor", diz um comunicado

Agência France-Presse
postado em 18/01/2014 15:09
Washington - A Casa Branca condenou neste sábado o atentado suicida realizado ontem por um comando talibã contra um restaurante de Cabul, que deixou 21 mortos. "Não há justificativa para esse ataque, que causou a morte de civis inocentes, entre eles americanos, que trabalham diariamente para ajudar o povo afegão a ter um futuro melhor", diz um comunicado do governo americano.

[SAIBAMAIS]Em outra nota, o Departamento de Estado denuncia que "os terroristas continuam exibindo uma falta de respeito flagrante à vida humana e ao futuro da paz e prosperidade que os afegãos desejam e trabalham tão duramente para obter".

"Segundo o último balanço, 21 pessoas morreram, 13 estrangeiros e oito afegãos", disse à AFP o chefe da polícia de Cabul, Mohammad Zahir, acrescentando que o ataque também deixou cinco feridos.

Dois americanos estavam entre os 13 estrangeiros que morreram quando um suicida agiu no restaurante, permitindo que outros dois militantes atirassem contra os sobreviventes. Entre as vítimas havia quatro funcionários da missão da ONU no Afeganistão (Unama), da American University, do FMI e de outras organizações.

A "Taverna do Líbano" é um restaurante muito apreciado por diplomatas e outros estrangeiros que vivem na capital afegã. Ele ficava cheio às sextas-feiras, dia de descanso semanal no Afeganistão. O ataque foi o mais sangrento contra civis estrangeiros desde a queda do talibã, em 2001.

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Um porta-voz talibã disse que o objetivo do atentado foi vingar um ataque aéreo dos Estados Unidos à província de Parwan na noite de terça-feira, que, segundo o presidente Hamid Karzai, matou sete crianças e uma mulher.

"Fazemos um novo chamado ao talibã para abandonar as armas e iniciar negociações de paz, que é a forma mais segura de encerrar o conflito pacificamente", diz o comunicado da Casa Branca.

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