Agência France-Presse
postado em 21/01/2014 14:02
Trípoli - Os islamitas do Partido da Justiça e da Construção (PJC) anunciaram nesta terça-feira (21/1) a saída do Governo líbio, criticado principalmente em matéria de segurança. O partido anunciou em um comunicado "a retirada de seus ministros do governo de Alí Zeidan", considerando "responsáveis por sua saída aqueles que apoiam o Governo no Congresso", após não obter apoio suficiente para uma monção de censura no Parlamento.Zeidan foi "incapaz de levar o país para onde ele precisa ir", declarou o PJC, que é o braço político da Irmandade Muçulmana, o mesmo grupo que apoiou o presidente egípcio Mohamed Morsy, deposto pelo exército. O PJC tinha cinco ministros (Petróleo, Energia Elétrica, Habitação, Economia e Esporte) no governo interino da Líbia.
Após três semanas de um intenso debate, os islâmicos e seus aliados não conseguiram obter os 120 votos necessários para censurar o primeiro-ministro, que é acusado de não conseguir restabelecer a segurança, dois anos e meio após a queda do regime de Muammar Khadafi.