Agência France-Presse
postado em 21/01/2014 17:36
O consórcio que trabalha na ampliação do canal do Panamá apresentou uma proposta "que pode solucionar" a crise que o projeto atravessa por causa de multimilionários sobre custos, disse nesta terça-feira (21/1) o administrador da via, Jorge Quijano.Ele também informou que o prazo - que acabou na segunda-feira (20/1) - que o consórcio tinha dado para que suas reivindicações fossem atendidas, foi prorrogado até 31 de janeiro.
"Esperamos que possa sair algo bom disso", afirmou Quijano, que reiterou que a ACP só aceitará uma solução dentro dos termos do contrato.
Quijano fez essas declarações durante um recesso da reunião que mantêm nesta terça-feira os representantes da (ACP); do Consórcio GUPC, que realiza as obras; e da seguradora Zurich America International, com o fim de buscar uma solução ao conflito pelos sobrecustos das obras.
A reunião é realizada um dia depois do final do prazo de 21 dias dado pelo GUPC para que a ACP aceite pagar 1,6 bilhão de dólares por custos "imprevistos" além dos 3,2 bilhões de dólares orçados para construir um terceiro jogo de eclusas, projeto chave da ampliação desta estratégica via, por onde passa 5% do comércio mundial.