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Suprema Corte dos EUA nega apelação para evitar execução de mexicano

Condenado pelo assassinato de um policial em 1994, Tamayo, de 46 anos, deve morrer com injeção letal

Agência France-Presse
postado em 23/01/2014 06:16
Washington - A Suprema Corte americana negou as apelações para evitar a execução do mexicano Edgar Tamayo Arias, informaram os advogados do réu. Em uma nota, a defesa do réu afirmou que Tamayo será executado esta noite, ;apesar das provas de que seu direito à assistência consular foi violado;. Se tivesse tido a assistência do consulado mexicano durante o processo, ele nunca teria sido sentenciado à morte, afirmaram os defensores.

Condenado pelo assassinato de um policial em 1994, Tamayo, de 46 anos, devia ser condenado esta tarde, no Texas, com injeção letal. Mais cedo, a apresentação do recurso na tarde de quarta-feira à mais alta corte dos Estados Unidos, minutos antes da hora prevista para a execução de Arias, havia atrasado a aplicação da sentença.

[SAIBAMAIS]A sentença estava prevista para esta quarta-feira às 18h, horário do Texas, na câmara da morte na localidade de Hunstville. No entanto, seus advogados apresentaram no último minuto uma apelação com novos argumentos na Suprema Corte e isso atrasou todo o procedimento, informou à AFP um porta-voz das autoridades penitenciárias deste Estado.



Uma chuva de telefonemas e intervenções diplomáticas e judiciais tentavam no último minuto evitar a morte do mexicano, condenado pelo assassinato de um policial em 1994 em Houston, mas privado de seus direitos consulares, em violação da Convenção de Viena.

A Convenção de 1963, ratificada por 175 países incluindo os Estados Unidos, prevê que todo estrangeiro deve receber assistência de seus representantes consulares, após ser informado de seus direitos. Na tarde desta quarta-feira, os advogados de Tamayo teriam apresentado outras duas apelações na Suprema Corte, em Washington.

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