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Obama pede medidas políticas após cidade iraquiana ser bombardeada

Segundo autoridades, mais de 50 insurgentes foram mortos em ataques aéreos nos últimos dias, em uma tentativa de recuperar Fallujah e Ramadi

Agência France-Presse
postado em 23/01/2014 12:55
Bagdá - Quatro pessoas morreram durante bombardeios da cidade iraquiana de Falluja, controlada por insurgentes, informaram autoridades locais, enquanto Washington cobrou "medidas políticas" para acompanhar as operações contra a insurreição.

[SAIBAMAIS]O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, optou por lançar uma ofensiva contra os insurgentes na província de Al Anbar (oeste), onde as autoridades afirmam ter matado mais de 50 insurgentes em ataques aéreos nos últimos dias, em uma tentativa de recuperar Fallujah e Ramadi, capital da província controlada em parte por forças anti-governamentais. Vários bairros do sul de Fallujah, localizada a 40 km de Ramadi, foram bombardeados quarta-feira à noite, segundo fontes locais.



Os habitantes de Fallujah acusam o exército, que nega a responsabilidade pelo bombardeio. No principal hospital da cidade, o médico Ahmed Shami registrou quatro mortos e 18 feridos. Fallujah, 60 km a oeste de Bagdá, é totalmente controlada por insurgentes, incluindo do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL, ligado à Al-Qaeda). Outros grupos e membros tribais hostis ao governo também estão envolvidos nos combates em Al Anbar. Os insurgentes se apoiam no descontentamento da minoria sunita, que diz sofrer discriminação do governo iraquiano, dominado por xiitas.

Durante uma reunião entre o presidente do Parlamento -principal figura política sunita do país- Usama al-Nukhaifi, e Barack Obama na quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos "pediu aos líderes iraquianos para que prossigam com o diálogo para que as legítimas reivindicações de todas as comunidades sejam levadas em conta através do processo político", declarou a Casa Branca em um comunicado. "Ambos os lados concordaram com a necessidade de políticas e medidas de segurança para combater o terrorismo", acrescentou.

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