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África é viveiro para grupos extremistas, diz inteligência dos EUA

O chefe da inteligência dos Estados Unidos disse que as agências de espionagem estão convencidas de que esta região quase certamente sofrerá mais instabilidade em 2014

Agência France-Presse
postado em 29/01/2014 15:16
A região da África sub-saariana se converteu em um verdadeiro viveiro para grupos extremistas que planejam ataques, alertou nesta quarta-feira (29/1) ante uma comissão do Senado o chefe da inteligência dos Estados Unidos, James Clapper.

Ao apresentar um panorama das ameaças atuais, Clapper disse em uma declaração por escrito que as agências de espionagem estão convencidas de que esta região quase certamente sofrerá mais instabilidade em 2014.

"O continente se converteu em um viveiro para a emergência de grupos rebeldes e extremistas, que cada vez mais lançam ataques assimétricos letais, os quais muitas vezes as forças governamentais não podem frear por falta de capacidade e às vezes de iniciativa", expressou Clapper.

O funcionário acrescentou que diversos países na região do Sahel enfrentam a ameaça de ataques terroristas por seu apoio à intervenção militar francesa no Mali, lançada há um ano.



"Os governos na região do Sahel - especialmente Chade, Níger, Mali e Mauritânia - enfrentam riscos de ataques terroristas, como retribuição ao apoio destes países à intervenção internacional liderada pela França no Mali em janeiro de 2013", declarou Clapper.

A região também enfrenta pressões por parte de uma crescente população jovem e comunidades étnicas marginalizadas, frustradas pela falta de serviços governamentais e pelo desemprego.

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