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Grupo que reivindicou ataques no Egito ameaça comandante do Exército

Na última semana, 14 policiais e nove soldados morreram na península do Sinai

Agência France-Presse
postado em 30/01/2014 08:25
Cairo - Um grupo jihadista, que reivindicou vários atentados no Egito, ameaçou em particular o homem forte do país, o comandante do Exército, marechal Abdel Fattah Al-Sisi, que deve ser candidato à presidência. Após a destituição do presidente islamista Mohamed Morsy em 3 de julho de 2013 e da violenta repressão contra os partidários deste, os atentados se multiplicaram contra as forças de segurança.

Um grupo jihadista inspirado na Al-Qaeda, Ansar Beit al-Maqdes, reivindicou o atentado de terça-feira (28/1) contra o general de polícia Mohamed Said, assassinado no Cairo por dois homens armados. A vítima era diretor do gabinete técnico do ministério do Interior e trabalhava com o ministro Mohamed Ibrahim.



Com base na península do Sinai, este grupo ameaça Al-Sisi, que na segunda-feira (27/1) foi promovido ao principal posto militar, o de marechal, e que o Exército deseja ver como candidato à presidência, assim como o ministro Ibrahim. "A vingança chegará", advertiu a organização em um comunicado divulgado em fóruns jihadistas na internet.

Na última semana, 14 policiais e nove soldados morreram na península do Sinai, segundo um balanço da AFP. Na quarta-feira (29/1), homens armados mataram um policial em uma localidade de Sharqiya, província no delta do Nilo. O ex-presidente islamita Mohamed Morsy, deposto pelas Forças Armadas, começou a ser julgado na terça-feira no Cairo por ter fugido da prisão durante a revolução de 2011.

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