Agência France-Presse
postado em 01/02/2014 08:26
Kano - Uma família cristã de sete pessoas foi morta no norte da Nigéria nesta sexta-feira, o que deflagrou represálias contra os muçulmanos e fez mais uma vítima, relataram moradores consultados pela AFP.
Homens armados, que chegaram em um carro e em uma moto, invadiram a casa dessa família cristã em Unguwar Kajit, uma cidade do estado de Kaduna (sul), e abriram fogo. "Os homens armados chegaram no meio da noite, forçaram a entrada de uma casa e abateram todos os sete membros de uma família cristã", declarou o porta-voz da juventude local, Emmanuel Zadiok. "Os jovens cristãos, que atribuíram o ataque aos muçulmanos fulani, mobilizaram-se e adotaram represálias, queimando mesquitas e casas", acrescentou.
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O muçulmano Mohammed Yakub confirmou a morte da família e disse que uma outra pessoa foi morta. "Uma pessoa foi queimada viva em uma das três mesquitas", afirmou. "Esta manhã (sexta), uma multidão de jovens cristãos em cólera saquearam tudo e atacaram os muçulmanos, queimando casas e mesquitas, acusando-os de assassinato", contou.
O governador do estado de Kaduna, Mukhtar Ramalan Yero, foi à cidade, onde condenou "o ataque e rogou a Deus que revele a identidade dos autores" do crime, afirmou seu porta-voz, Ahmed Maiyaki.
Ataques similares varreram a região no passado, sobretudo, após a última eleição presidencial de 2011. O cristão do Sul Goodluck Jonathan derrotou o muçulmano do Norte Muhammadu Buhari. Os partidários de Buhari denunciaram fraudes, e seu movimento de protesto degenerou rapidamente para violências étnicas e religiosas. A ONG Human Rights Watch estima em mais de 500 o número de mortos, muçulmanos em sua maioria, na onda de violência pós-eleitoral no estado de Kaduna.
Homens armados, que chegaram em um carro e em uma moto, invadiram a casa dessa família cristã em Unguwar Kajit, uma cidade do estado de Kaduna (sul), e abriram fogo. "Os homens armados chegaram no meio da noite, forçaram a entrada de uma casa e abateram todos os sete membros de uma família cristã", declarou o porta-voz da juventude local, Emmanuel Zadiok. "Os jovens cristãos, que atribuíram o ataque aos muçulmanos fulani, mobilizaram-se e adotaram represálias, queimando mesquitas e casas", acrescentou.
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O muçulmano Mohammed Yakub confirmou a morte da família e disse que uma outra pessoa foi morta. "Uma pessoa foi queimada viva em uma das três mesquitas", afirmou. "Esta manhã (sexta), uma multidão de jovens cristãos em cólera saquearam tudo e atacaram os muçulmanos, queimando casas e mesquitas, acusando-os de assassinato", contou.
O governador do estado de Kaduna, Mukhtar Ramalan Yero, foi à cidade, onde condenou "o ataque e rogou a Deus que revele a identidade dos autores" do crime, afirmou seu porta-voz, Ahmed Maiyaki.
Ataques similares varreram a região no passado, sobretudo, após a última eleição presidencial de 2011. O cristão do Sul Goodluck Jonathan derrotou o muçulmano do Norte Muhammadu Buhari. Os partidários de Buhari denunciaram fraudes, e seu movimento de protesto degenerou rapidamente para violências étnicas e religiosas. A ONG Human Rights Watch estima em mais de 500 o número de mortos, muçulmanos em sua maioria, na onda de violência pós-eleitoral no estado de Kaduna.