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Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas em protestos na Venezuela

A primeira vítima fatal era um simpatizante do chavismo, identificado como morador do bairro popular

Agência France-Presse
postado em 12/02/2014 20:51
Caracas - Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas nesta quarta-feira em Caracas, onde um grupo de estudantes contrários ao governo protestava contra a insegurança e a crise econômica, informou o Ministério Público.

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"Lamentável o assassinato de um membro combativo da Revolução Bolivariana perto da Praça Candelária (a 200 metros de onde os opositores protestavam). Foi assassinado de forma vil pelo fascismo", havia dito mais cedo Diosdado Cabello, presidente da Câmara, em um ato transmitido pela televisão oficial, ao anunciar o primeiro morto dos protestos.

[SAIBAMAIS]A primeira vítima fatal era um simpatizante do chavismo, identificado como morador do bairro popular 23 de Janeiro, reduto do governo. Ele faleceu durante as manifestações realizadas nesta quarta por estudantes e opositores. O protesto foi encerrado diante da Procuradoria Geral, na região da Candelária, centro de Caracas.

"Calma e prudência, esta é uma provocação da direita (...) Até quando vamos continuar registrando mortes?", disse Cabello, que não deu detalhes sobre as circunstâncias em que o ativista do chavismo morreu durante a manifestação.

Um fotógrafo constatou que nas imediações da Procuradoria homens armados em motos dispararam várias vezes, deixando pelos menos duas pessoas feridas.

O protesta dos opositores começou na manhã desta quarta quando milhares de pessoas participaram de uma passeata que saiu da Praça Venezuela rumo à sede da Procuradoria para denunciar a política econômica do presidente Nicolás Maduro, a insegurança e a detenção de universitários em recentes protestos no interior do país.

Às 15h30, Maduro havia afirmado durante uma marcha com simpatizantes do chavismo em La Pastora (centro de Caracas) que ambas as manifestações tinham sido realizadas em paz.

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