Agência France-Presse
postado em 13/02/2014 19:37
Um membro da mais alta autoridade religiosa da Arábia Saudita defendeu nesta quinta-feira um decreto que proíbe que uma mulher seja atendida por um médico sem a presença de um tutor.A declaração desse religioso acontece depois da recente morte de uma estudante na Universidade Rei Saud de Riad depois que um enfermeiro foi proibido de entrar no campus devido à ausência de um "Mahram", um guardião legal.
"As mulheres podem ser atendidas por um médico apenas na ausência de uma médica. Nesse caso, não devem ficar sozinhas e o médico só pode olhar para a parte do corpo relacionada à doença", explicou o xeque Qays al-Mubarak, membro do Conselho dos Grandes Ulemás da Arábia Saudita, citado pelo jornal Al-Hayat.
Em 2002, quinze estudantes morreram em um incêndio em uma escola, em Meca, quando a polícia religiosa proibiu as retirada das jovens sob o pretexto de que não estavam vestidas de acordo com o código de vestuário islâmico.