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Breivik ameaça fazer greve de fome para melhorar condições de detenção

O e-mail contém uma carta com data de 29 de janeiro e enviada a várias redações, assim como quatro páginas enviadas às autoridades penitenciárias com 12 exigências

Agência France-Presse
postado em 14/02/2014 12:56

O assassino norueguês da extrema-direita Anders Behring Breivik ameaçou iniciar uma greve de fome se não obtiver uma melhora de suas condições de detenção, chamadas por ele de tortura, entre elas um video-game novo, segundo um e-mail recebido nesta sexta-feira pela AFP.

O e-mail contém uma carta com data de 29 de janeiro e enviada a várias redações, assim como quatro páginas enviadas às autoridades penitenciárias com 12 exigências. Breivik, na prisão por matar 77 pessoas no dia 22 de julho de 2011, exige a possibilidade de caminhar e de se comunicar, entre outras medidas, para que sua estadia na prisão esteja em conformidade com a regulamentação europeia, segundo ele.

O extremista de direita também pede a substituição do Playstation 2, colocado a sua disposição, pela versão 3 com a possibilidade de "ter acesso a jogos para adultos" escolhidos por ele. O assassino de 35 anos, incomunicável desde 2011 por questões de segurança, considera que se comportou na prisão de maneira exemplar e que, por isso, tem direito a uma oferta de atividades melhor para compensar seu rígido regime carcerário.

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Sua lista de exigências termina com um aumento de seu pagamento semanal, o fim das revistas quase diárias, o acesso a um computador e a possibilidade de contatos com o mundo externo. "Estão me matando", escreveu às autoridades Breivik, que cumpre uma pena de 21 anos com possibilidade de prolongação.

"Se eu morrer, todos os extremistas e radicais de direita do mundo europeu saberão precisamente quem me torturou até a morte (...) Isso poderá ter consequências para alguns no curto prazo, mas também quando a Noruega for novmaente um regime fascista, em 13 a 40 anos", afirmou o extremista, que se considera um prisioneiro político. Breivik matou 77 pessoas no dia 22 de julho de 2011 ao detonar primeiro uma bomba perto da sede do governo em Oslo e depois ao abrir fogo contra um acampamento de jovens trabalhistas na ilha de Utoya.

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