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Falta de alimentos e remédios mata pelo menos 7 pessoas na Síria

A informação foi dada por uma ONG, no momento em que a Unicef convoca Damasco a libertar 56 crianças no poder do país

Agência France-Presse
postado em 18/02/2014 13:20
Beirute - Ao menos sete civis morreram como consequência da escassez de alimentos e medicamentos, indicou uma ONG opositora nesta terça-feira (18/2), num momento em que a Unicef convocava Damasco a libertar 56 crianças em seu poder desde que as retirou de Homs. Pelo menos sete civis, incluindo três crianças, morreram entre segunda e esta terça-feira em Damasco ou em zonas próximas à capital como consequência da escassez de alimentos e medicamentos, indicou o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

[SAIBAMAIS]"Dois homens, um deles idoso, e uma menina, morreram na segunda-feira, após a piora de seu estado de saúde como consequência da falta de alimentos e medicamentos em Yarmuk", um campo de refugiados palestinos de Damasco, onde também vivem sírios, informou esta ONG com sede na Grã-Bretanha citando fontes médicas. Mais de cem pessoas morreram em Yarmuk devido à escassez desde outubro passado, segundo o OSDH.



Na província de Damasco, uma menina, uma mulher e um homem morreram nesta terça-feira, também devido à escassez, assim como um menino na província de Ghuta oriental, acrescentou o OSDH. Já o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) convocou nesta terça-feira o governo sírio a acelerar a libertação de 56 crianças retiradas de Homs (centro) que estão em poder das autoridades sírias. Desde 7 de fevereiro, foram retiradas 1.417 pessoas da parte antiga de Homs, em virtude de um acordo entre o regime e os rebeldes auspiciado pela ONU. Dezenas de homens retirados foram imediatamente presos pelas forças do regime de Bashar al-Assad.

Por último, fontes rebeldes e do regime indicaram nesta terça-feira à AFP que os insurgentes preparam uma importante ofensiva contra Damasco na qual participarão milhares de rebeldes treinados pelos Estados Unidos e por outros países ocidentais na Jordânia há mais de um ano.

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