Mundo

Manifestantes tailandeses ameaçam tomar quartel-general de crise do governo

A explosão da violência acabou com a esperança de trégua na crise política que, desde o fim do ano passado, provocou 16 mortes e centenas de feridos

Agência France-Presse
postado em 19/02/2014 08:55
Bangcoc - Os manifestantes que exigem a renúncia da primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra seguiram nesta quarta-feira (19/2) para o quartel-general da crise, aumentando a pressão sobre o governo um dia depois dos confrontos que deixaram cinco mortos e dezenas de feridos. A explosão da violência na terça-feira (18/2) acabou com a esperança de trégua na crise política que, desde o fim do ano passado, provocou 16 mortes e centenas de feridos.

Nesta quarta-feira (19), muitos manifestantes viajaram até a zona norte Bangcoc e se posicionaram diante de uma área do ministério da Defesa, que Yingluck utilizou nas últimas semanas como sede alternativa do governo, já que a sede oficial está bloqueada pelos opositores. "É difícil aceitar o fato de que Yingluck tenha ordenado (à polícia) que nos matasse e que agora se esconde no escritório do secretário permanente de Defesa. Vamos tomar (o escritório) e a encontraremos", afirmou o líder do movimento, Suthep Thaugsuban.



Todas as reuniões ministeriais previstas para esta quarta-feira neste complexo foram canceladas, segundo uma fonte do governo. Na terça-feira (18), uma operação da polícia para tentar recuperar alguns edifícios bloqueados pelos manifestantes há várias semanas, incluindo a sede do governo, provocou vários confrontos violentos.

Explosões e tiros sacudiram um bairro do centro histórico de Bangcoc, perto das principais atrações turísticas da capital. Cinco pessoas morreram, incluindo um policial, e dezenas ficaram feridas nos confrontos.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação