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Obama adverte a Ucrânia para 'consequências' se violência prosseguir

"Nos próximos dias, vamos observar com muita atenção a Ucrânia e esperamos que seu governo dê mostras de moderação" disse o presidente

Agência France-Presse
postado em 19/02/2014 17:55

Obama ressaltou que o governo ucraniano é responsável por garantir que os manifestantes possam protestar pacificamente

Toluca - O presidente americano, Barack Obama, advertiu nesta quarta-feira que haverá "consequências" se a violência na Ucrânia prosseguir, e ressaltou que o governo ucraniano é responsável por garantir que os manifestantes possam protestar pacificamente "sem medo de serem reprimidos".

"O governo da Ucrânia é o principal responsável por garantir um tratamento apropriado para os manifestantes pacíficos, e que os cidadãos ucranianos possam se reunir e falar livremente sobre seus interesses sem medo de serem reprimidos", disse Obama antes de uma cúpula de líderes da América do Norte no México.

"Quero deixar muito claro que nos próximos dias vamos observar com muita atenção a Ucrânia, e esperamos que seu governo dê mostras de moderação e não recorra à violência para lidar com manifestantes pacíficos", disse.

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Obama também disse que os Estados Unidos esperam que os manifestantes se reúnam de forma pacífica. Vários países se mostraram alarmados com a situação na ex-república soviética, onde uma explosão de violência deixou pelo menos 26 mortos nas últimas 24 horas em confrontos entre as forças de segurança e manifestantes contrários ao governo.

"Vamos monitorar atentamente a situação, ressaltando, com nossos sócios europeus e da comunidade internacional, que haverá consequências se as pessoas passarem dos limites", afirmou Obama.

"E isso inclui garantir que os militares ucranianos não intervenham em assuntos que possam ser resolvidos por civis", declarou o presidente dos Estados Unidos em uma breve mensagem a jornalistas pouco depois de aterrissar na cidade mexicana de Toluca (centro), onde participará nesta quarta de uma cúpula com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper.

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