Agência France-Presse
postado em 22/02/2014 11:28
CAIRO - O presidente egípcio destituído Mohamed Mursi pediu a seus partidários que "continuem com a revolução", na segunda audiência no Cairo de seu julgamento por fuga da prisão e ataques à polícia em 2011.
"A revolução do povo não vai parar, continuem com a revolução pacífica", afirmou Mursi no banco dos réus.
A Irmandade Muçulmana, movimento do qual procede Mursi, prossegue com as manifestações a cada semana, mas a mobilização é reduzida após a intensa repressão que provocou mais de 1.400 mortos desde a destituição de Mursi pelo exército em julho do ano passado.
O tribunal marcou para 24 de fevereiro a próxima audiência no julgamento, um dos quatro que Mursi enfrenta.
A audiência deste sábado foi a segunda do julgamento iniciado em janeiro. Mursi está sendo julgado ao lado de outros 130 acusados, incluindo palestinos e libaneses, por seu papel em uma fuga da prisão e ataques a delegacias durante a revolta de 2011.
Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, foi derrubado pelo exército em julho de 2013, após manifestações que exigiam sua renúncia.
Desde então, seus partidários e a Irmandade Muçulmana foram acusados de atos violentos durante a revolta popular que obrigou Hosni Mubarak a abandonar o poder em 2011.
Quase 850 pessoas morreram nos 18 dias de revolta contra Mubarak, muitas delas diante das delegacias atacadas pelos manifestantes que consideravam a polícia o símbolo do regime autocrático de Mubarak.
"A revolução do povo não vai parar, continuem com a revolução pacífica", afirmou Mursi no banco dos réus.
A Irmandade Muçulmana, movimento do qual procede Mursi, prossegue com as manifestações a cada semana, mas a mobilização é reduzida após a intensa repressão que provocou mais de 1.400 mortos desde a destituição de Mursi pelo exército em julho do ano passado.
O tribunal marcou para 24 de fevereiro a próxima audiência no julgamento, um dos quatro que Mursi enfrenta.
A audiência deste sábado foi a segunda do julgamento iniciado em janeiro. Mursi está sendo julgado ao lado de outros 130 acusados, incluindo palestinos e libaneses, por seu papel em uma fuga da prisão e ataques a delegacias durante a revolta de 2011.
Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, foi derrubado pelo exército em julho de 2013, após manifestações que exigiam sua renúncia.
Desde então, seus partidários e a Irmandade Muçulmana foram acusados de atos violentos durante a revolta popular que obrigou Hosni Mubarak a abandonar o poder em 2011.
Quase 850 pessoas morreram nos 18 dias de revolta contra Mubarak, muitas delas diante das delegacias atacadas pelos manifestantes que consideravam a polícia o símbolo do regime autocrático de Mubarak.
Vários policiais foram levados à justiça, mas a maioria foi absolvida. O próprio Mubarak foi condenado à prisão perpétua por envolvimento na morte de manifestantes, mas recorreu e a justiça determinou um novo julgamento.
Neste sábado, seis oficiais da polícia indiciados pela morte de 83 manifestantes foram absolvidos, incluindo o ex-chefe de polícia Alexandria.
Nos três anos após a queda de Mubarak, a situação mudou e a Irmandade Muçulmana passou a ser acusada pelas mortes durante a revolta, enquanto a imagem da polícia melhorou entre a opinião pública.
Mursi também responde a outros três processos, entre eles de incentivo ao assassinato de manifestantes durante sua presidência e espionagem.
Neste sábado, seis oficiais da polícia indiciados pela morte de 83 manifestantes foram absolvidos, incluindo o ex-chefe de polícia Alexandria.
Nos três anos após a queda de Mubarak, a situação mudou e a Irmandade Muçulmana passou a ser acusada pelas mortes durante a revolta, enquanto a imagem da polícia melhorou entre a opinião pública.
Mursi também responde a outros três processos, entre eles de incentivo ao assassinato de manifestantes durante sua presidência e espionagem.