"Nós a desejamos uma rápida recuperação enquanto busca o tratamento médico adequado, de que tanto precisa", indicou a Casa Branca em um comunicado, acrescentando: "O princípio inquebrantável que deve guiar os acontecimentos é o de que o povo da Ucrânia deve decidir seu próprio futuro".
O Parlamento ucraniano liberou Timochenko neste sábado e convocou uma eleição presidencial antecipada para maio, destituindo Yanukovytch, que denunciou um "golpe de Estado" e se nega a deixar o poder.
Timochenko, uma das principais figuras da "Revolução Laranja" de 2004, saudou seus seguidores ao deixar o hospital em Kharkov (leste), para onde tinha sido levada da prisão e estava internada sob custódia para ser tratar uma hérnia de disco.
A situação na ex-república soviética -profundamente dividida entre aqueles que desejam uma união com a União Europeia e os que querem manter a lealdade à Rússia- permanecia incerta, pois Yanukovytch, que deve governar até março de 2015, afirmou que não tem intenção de deixar o poder.
A Casa Branca indicou em seu comunicado que tem defendido permanentemente "uma redução da violência, uma mudança constitucional, um governo de coalizão e eleições antecipadas". "Os acontecimentos de hoje nos aproximam destas metas", acrescentou.
"Saudamos o trabalho construtivo da Rada (Parlamento) e seguimos pedindo a rápida formação de um governo amplo e tecnocrático de união nacional", indicou na nota. Washington concluiu: "Trabalharemos com nossos aliados, com a Rússia e com as organizações europeias e internacionais adequadas para apoiar uma Ucrânia forte, próspera, unida e democrática".