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Coalizão condena excessos durante repressão em protestos na Venezuela

Pelo menos cinco dos 15 mortos receberam tiros na cabeça



O jornal El Nacional, de Caracas, divulgou que cinco dos 15 mortos nos protestos desde 12 de fevereiro receberam tiros na cabeça (veja quadro). A estudante Geraldine Moreno Orozo, 22 anos, morreu, sábado passado, depois de ser atingida no rosto por disparos de uma arma de chumbo que partiram da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), em Naguanagua (Carabobo). Três dias antes, o engenheiro de sistemas José Alejandro Márquez, 43 anos, não resistiu a um golpe na cabeça, desferido por militares quando tentavam tomar-lhe o celular.

;Os organismos de segurança vêm adotando o uso progressivo da força para conter as manifestações. Eles utilizam de dispositivos para causarem o maior dano possível. Temos recebido denúncias de disparos de armas de chumbo e de bombas de gás lacrimogêneo contra o rosto de manifestantes;, admitiu ao Correio, por telefone, Rafael Uzcátegui, coordenador de investigação do Programa Venezolano de Educación ; Acción en Derechos Humanos (Provea), uma das ONGs que compõem a Coalizão de Organizações pelos Direitos Humanos nas Américas. O ativista sustenta que uma declaração do governo brasileiro é muito importante para compelir Maduro a corrigir as violações. ;Nós queremos que os direitos humanos sejam respeitados, e os acusados de abusos recebam punições;, acrescentou.

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