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Chanceler venezuelano vem a Brasília expor ao govenro crise em seu país

Chanceler Elías Jaua vem ao Brasil depois de ter conquistado apoio dos demais sócios do Mercosul

postado em 28/02/2014 06:00
Estudantes participam em Caracas de uma manifestação pelo fim da repressão policial e da violência política no país

O chanceler venezuelano, Elías Jaua, deve se reunir hoje, no Itamaraty, com o colega Luiz Alberto Figueiredo, para tratar da crise política em seu país. A visita, articulada entre quarta-feira e ontem, foi iniciativa do presidente Nicolás Maduro e faz parte de uma turnê do ministro pelos demais países do Mercosul, iniciada na quarta-feira com visitas à Bolívia (membro associado) e ao Paraguai. Jaua era esperado em Brasília na noite de ontem, na sequência de reuniões em Buenos Aires e Montevidéu, onde recebeu apoio duplo para discutir o impasse também na União de Nações Sul-Americanas (Unasul).



De acordo com a chancelaria venezuelana, a série de encontros tem como objetivo expor a situação aos sócios do Mercosul, ao qual a Venezuela foi incorporada em julho do ano passado. Na expectativa pela chegada de Jaua, Figueiredo esteve reunido durante a tarde com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. A sequência de visitas aos vizinhos indica que o governo de Caracas busca apoio político na região, em um momento no qual Maduro alega que a direita venezuelana tem planos para aplicar um golpe de Estado. A tensão no país se intensificou nas últimas semanas, com protestos diários, duramente reprimidos pelas forças de segurança.

Em Buenos Aires, Jaua reuniu-se com o chanceler argentino, Héctor Timerman, e com a presidente Cristina Kirchner, que o recebeu na residência oficial de Olivos. Em pronunciamento à imprensa, Timerman fez um apelo para que a oposição venezuelana abandone práticas violentas e assinalou que seu governo não apoiará qualquer tipo de tomada de poder que não se dê por meio de eleições democráticas. ;A Argentina vai respaldar o direito dos venezuelanos de serem governados por Nicolás Maduro;, declarou.

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