Mundo

Dalai Lama pede que Washington defenda a democracia

"Vocês são a nação que está à frente do mundo livre", ressaltou o líder religioso do Tibete

Agência France-Presse
postado em 06/03/2014 16:45
Os membros do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Tim Kaine e Bob Corker e o presidente do comitê Robert Menendez cumprimentam Dalai Lama antes de sua reunião no Capitólio, em Washington
Washington - O Dalai Lama pediu nesta quinta-feira (6/3) aos Estados Unidos para defender com confiança a democracia, antes de receber o apoio dos políticos americanos em sua luta para preservar a cultura tibetana.

O líder religioso do Tibete no exílio, de 78 anos, que se reuniu em 21 de fevereiro com o presidente Barack Obama, provocando a ira da China, viajou novamente a Washington, onde pronunciou a oração diária que abre uma sessão do Senado.

Durante uma reunião que se seguiu com os eleitos, o Prêmio Nobel da Paz elogiou os Estados Unidos, "um campeão da democracia e da liberdade".

"Vocês são a nação que está à frente do mundo livre", ressaltou.


Estes "valores importam no mundo de hoje", acrescentou ele, aconselhando os Estados Unidos, "um amigo de longa data", mostrar "sua confiança".

O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, afirmou ao líder religioso o seu desejo de garantir o apoio ao Tibete de ambos os lados políticos. A líder dos democratas na Câmara, Nancy Pelosi, considerou por sua vez que "o que acontece no Tibete é um desafio à consciência do mundo".

"Um dos meus principais objetivos é o de preservar a cultura tibetana", disse o Dalai Lama, que foi acompanhado por Lobsang Sangay, eleito em 2011 primeiro-ministro dos tibetanos no exílio.

O Dalai Lama indicou aos político que transferia para este último seu papel político.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação