;Papai, já se passaram quase 24 horas. Quando você voltará para casa? Eu estarei esperando. Boa noite, papai;, postou, no microblog Twitter, uma garota malaia, que recebeu dezenas de mensagens consoladoras. ;Que você fique em paz, Vee, onde quer que esteja;, escreveu no site Facebook a amiga de uma das passageiras do voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines. Amigos e familiares de ocupantes do Boeing 777-200, além de autoridades da Malásia e da China, esperavam pelo pior. O avião com 227 passageiros e 12 tripulantes, de 14 nacionalidades, fazia a rota Kuala Lumpur;Pequim e desapareceu dos radares às 2h40 (hora local) de ontem, ao sobrevoar o Vietnã.
Uma aeronave vietnamita detectou duas grandes manchas de óleo, ao sul da Ilha de Tho Chu (veja a arte). ;Dois de nossos aviões avistaram dois rastros de combustível de cerca de 15km a 20km, em paralelo e a cerca de 500m um do outro;, declarou à tevê estatal o general Vo Van Tuan, vice-chefe do Estado-Maior. A informação de que o italiano Luigi Maraldi, 37 anos, e o austríaco Christian Kozel ; cujos nomes constavam na lista de passageiros ; tiveram os passaportes roubados e não embarcaram fez com que as autoridades não descartassem um ataque terrorista. ;Nós estamos olhando para todas as possibilidades, mas é muito prematuro fazer qualquer declaração conclusiva;, declarou o premiê malaio, Najib Razak.
Luigi Maraldi telefonou para o pai, ontem, pedindo que ficasse tranquilo. ;Não era eu naquele voo, eu estou bem;, disse, segundo o pai contou à agência Ansa. O italiano teve o passaporte roubado em 1; de agosto, na Malásia. Christian Kozel, por sua vez, registrou o extravio do documento em 2012, durante uma viagem à Tailândia. ;Fomos contatados pela companhia (Malaysia Airlines) que nos disse que havia um passageiro registrado com um passaporte austríaco. Nós verificamos e constatamos que era roubado;, explicou à agência France-Presse Martin Weiss, porta-voz da chancelaria em Viena.
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