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EUA seguem pista de passageiros suspeitos que viajaram em avião que sumiu

Com ajuda do FBI, Malásia tenta identificar por imagens duas pessoas que embarcaram com passaportes falsos em voo da Malaysian Airlines

postado em 11/03/2014 08:33
Em um hotel de Pequim, parentes esperam notícias sobre as buscas
As autoridades malaias recuperaram ontem imagens e dados biométricos de um dos dois passageiros que entraram com passaportes roubados no voo da Malaysian Airlines que desapareceu dos radares na madrugada do último sábado, cerca de uma hora depois de decolar com destino a Pequim. Até a manhã de hoje (horário local), não havia sido encontrado nenhum sinal do Boeing 777, e as autoridades continuavam considerando a hipótese de o avião ter sido alvo de atentado ou sequestro, enquanto se multiplicavam os esforços para localizar o aparelho ou destroços.

[SAIBAMAIS]O chefe da agência civil de aviação da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, afirmou que o suspeito ;não era asiático; e se parecia ;com (o jogador de futebol italiano) Mario Balotelli;, atleta negro de origem ganense. O governo malaio compartilhou com os Estados Unidos as imagens e os dados biométricos, segundo informou à tevê CNN Jim Sciutto, oficial da inteligência norte-americana. De acordo com a polícia tailandesa, alguém que se identificou como um iraniano chamado Kazem Ali comprou pela internet passagens para o voo em nome dos dois europeus cujos passaportes foram roubados. Ele se apresentou como amigo dos dois e fez o pagamento em dinheiro.



Segundo Magnus Ranstorp, especialista em segurança pelo Colégio de Defesa Nacional da Suécia, há cerca de 700 mil iranianos na Malásia. ;Kuala Lumpur e Bangkok são duas cidades muito conhecidas como pontos de trânsito para identidades e passaportes falsos;, observa. Ao Correio, o especialista ratificou a possibilidade de o voo da Malaysia Airlines ter sofrido um ataque terrorista. ;É uma forte probabilidade, mas é preciso esperar a perícia técnica;, declarou Magnus. O professor William Waldock, da Universidade Aeronáutica Embry-Riddle em Prescott (Arizona), que tem 25 anos de experiência em desastres aéreos, não descarta a possibilidade de o Boeing ter se desintegrado no ar. ;É possível tanto que tenha explodido quanto desmoronado estruturalmente em voo. O que pesa contra isso é a falta de detritos flutuantes. As equipes de resgate cobriram milhares de quilômetros quadrados no Golfo da Tailândia e não encontraram nada;, ponderou.

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