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Para Obama, um terceiro mandato seria tão ruim quanto Se beber, não case 3

"Se beber, não case 3", a última sequência do filme sobre quatro amigos, foi uma das grandes decepções da bilheteria americana no ano passado

Agência France-Presse
postado em 11/03/2014 14:11

Entrevista divulgada através de um site acessado principalmente por jovens, tinha como objetivo principal promover a reforma do seguro-saúde no Estados Unido

Washington - O presidente Barack Obama descartou a ideia de se apresentar a um terceiro mandato, que, de qualquer forma, é vetado pela Constituição, argumentando que seria tão ruim quanto o terceiro e último filme da série "Se beber, não case".

"Como é ser o último presidente negro dos Estados Unidos?", perguntou a Obama o comediante Zach Galifianakis em uma entrevista divulgada no site humorístico da Internet "FunnyOrDie.com".

"E como é falar pela última vez com um presidente?", respondeu Obama. "Você deve ficar chateado em não poder ser candidato pela terceira vez" à presidência, afirmou Galifianakis, em alusão à emenda 22 da Constituição - adotada em 1947 - que limita a dois o número de mandatos presidenciais.

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[SAIBAMAIS]"Não, acho que é uma boa ideia", respondeu Obama rindo de si mesmo. "Uma terceira vez seria como fazer um terceiro ;Se beber, não case;. Não funcionou muito bem, né?", acrescentou com ironia para irritar Zach Galifianakis, um dos protagonistas da terceira parte da saga.

"Se beber, não case 3", a última sequência do filme sobre quatro amigos, foi uma das grandes decepções da bilheteria americana no ano passado. Conseguiu apenas recuperar os gastos de produção e arrecadou 19% dos votos positivos no site "RottenTomatoes.com", que reúne as opiniões de críticos de cinema.

Com o objetivo de irritar um pouco mais o comediante Galifianakis, Obama considerou que o êxito desta saga deve-se, principalmente, a Bradley Cooper.

A entrevista, divulgada através de um site acessado principalmente por jovens, tinha como objetivo principal promover a reforma do seguro-saúde no Estados Unidos. O governo quer fazer com que sete milhões de pessoas se inscrevam no sistema antes do fim de março.

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