Rodrigo Craveiro
postado em 12/03/2014 06:00
O destino do voo MH370 da Malaysia Airlines ganhou contornos ainda mais enigmáticos ontem, com a informação de que o radar primário detectou o Boeing 777-200 sobre o Estreito de Malacca, entre a Malásia e a Indonésia, a pelo menos 500km do ponto do último rastreamento ; onde a aeronave teria feito uma manobra rumo a oeste. Uma autoridade da Força Aérea malaia afirmou à rede de tevê CNN que o avião parou de enviar informações codificadas pelo transponder, um dispositivo de comunicação usado pelo controle do tráfego aéreo.
Os especialistas tentam entender se uma pane provocou o desligamento do transponder ou se alguém o desativou intencionalmente, o que poderia configurar sequestro ou ataque terrorista. ;As maiores cabeças da aeronáutica estudam esse grande mistério;, afirmou ao Correio Ivan Sant;Anna, autor de Caixa preta ; Relato de três desastres aéreos e de Perda total. O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur à 0h41 de sábado (hora local) com 227 passageiros e 12 tripulantes. Deveria pousar em Pequim cerca de seis horas depois.
Diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), John Brennan classificou o desaparecimento da aeronave de ;mistério bastante perturbador; e não negou a hipótese de um atentado. ;Não estamos descartando isso, de maneira alguma;, declarou. Por sua vez, a organização policial internacional Interpol divergiu dos norte-americanos. ;Quanto mais informações temos, mais nos inclinamos a concluir que não se trata de um incidente terrorista;, declarou o secretário-geral, Robert K. Nobel.
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