O primeiro-ministro israelense prometeu uma resposta forte ao disparo de de foguetes ocorrido nesta quarta-feira (12/3) da Faixa de Gaza contra o sul de Israel. "Nós continuaremos atacando quem nos quer fazer mal, nós agiremos contra eles com toda a força", afirmou Netanyahu, citado pelo porta-voz Ofir Gendelman em seu Twitter.
A Jihad Islâmica reivindicou nesta quarta-feira disparos de foguetes a partir Faixa de Gaza contra o sul de Israel, segundo fontes da segurança israelenses confirmadas pelo grupo palestino.
[SAIBAMAIS]Segundo fontes militares israelenses, os militantes dispararam cerca de 50 foguetes e os disparos prosseguem. "Já passaram de 50 e continuam disparando", afirmou a fonte à AFP.
Milhares de pessoas que vivem no sul de Israel estão buscando refúgio para se proteger do bombardeio.
Milhares de israelenses que vivem na região precisaram se refugiar em locais protegidos, segundo a mesma fonte. Não há informações sobre feridos até o momento.
"As Brigadas Al-Qods responderam à agressão com uma salva de foguetes", afirmou em um comunicado o braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Al-Qods, que tiveram três de seus membros mortos na terça-feira em um ataque aéreo israelense no sul da Faixa de Gaza.
Eles morreram depois de disparar um morteiro contra tropas israelenses na fronteira.
"As Brigadas Al-Qods não renunciam à trégua (com Israel, em vigor desde novembro de 2012), mas têm direito a responder à agressão sionista no momento e no local adequados", afirmou em um comunicado seu porta-voz, Abu Ahmad.
O governo do Hamas, no poder em Gaza, acusou Israel pela responsabilidade das tensões. "A responsabilidade pela escalada recai ao ocupante", declarou em um comunicado Ihab al-Ghussein, porta-voz do governo do Hamas, que defendeu "o direito do povo palestino de se defender".
Oito foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Iron Dome, afirmou o exército israelense.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, defendeu em uma declaração à televisão "a reocupação completa da Faixa de Gaza", evacuada unilateralmente por Israel em 2005 e retomada pelo Hamas em junho de 2007.
"Depois de um ataque como este, não há outra alternativa a não ser uma reocupação completa de Gaza", disse Lieberman, chefe de um partido ultranacionalista.
Este novo episódio armado entre Gaza e Israel ocorre no momento em que o primeiro-ministro britânico David Cameron começa sua primeira visita oficial em Israel.