Agência France-Presse
postado em 14/03/2014 12:53
Buenos Aires - Quase 1,5 milhão de passageiros de ônibus de Buenos Aires e da periferia da capital argentina ficaram sem transporte nesta sexta-feira (14/3) por uma greve de 12 horas contra a insegurança, depois que um motorista foi assassinado a sangue frio.O motorista foi atingido por três tiros na insegura periferia sul da capital argentina, quando três homens assaltaram os passageiros de um ônibus. "Isto não pode continuar, alguém tem que parar esta violência", criticou o líder do sindicato da categoria, Roberto Fernández.
Desde o início do ano, 57 pessoas foram mortas à queima-roupa em assaltos violentos na porta ou dentro de suas casas em Buenos Aires e seu perímetro urbano, onde vivem quase 14 milhões de pessoas.
Em 2013 foram registrados 161 assassinatos durante assaltos no maior conglomerado urbano do país. A insegurança é a maior preocupação dos argentinos (23%), seguida pela inflação (13%), educação (12%), corrupção (10%) e desemprego (9%), segundo uma pesquisa recente de Expectativas Econômicas (IGEE) da Universidade Católica Argentina (UCA) e do instituto TNS Gallup Argentina.