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Estados Unidos tentam invalidar referendo da Crimeia em reunião da ONU

Fracassa reunião entre os chanceleres russo e americano sobre o referendo de amanhã, em que a população da Crimeia decidirá sobre a integração à Rússia. Hoje, o embate será no Conselho de Segurança da ONU

postado em 15/03/2014 08:00
O Conselho de Segurança das Nações Unidas reúne-se neste sábado (15/3), na véspera do referendo que decidirá sobre a independência da região ucraniana da Crimeia e sua integração à Rússia, para debater uma resolução, proposta pelos Estados Unidos, que declara inválida a votação. A expectativa é por um embate entre Washington e Moscou, que poderá usar seu poder de veto, depois que terminou sem consenso, ontem, a reunião mantida em Londres pelo secretário de Estado John Kerry, com o chanceler russo, Serguei Lavrov. Na saída, o chefe da diplomacia americana afirmou que o resultado da consulta não será reconhecido ;nem pelos EUA nem pela comunidade internacional; e reiterou a ameaça de sanções contra a Rússia.

[SAIBAMAIS]Durante o encontro de seis horas, na residência do embaixador dos EUA em Londres, Lavrov teria deixado claro, segundo o secretário de Estado, que o presidente Vladimir Putin ;não está pronto para tomar nenhuma decisão; sobre a Crimeia antes do referendo. Cerca de 2 milhões de eleitores, a maioria com origem russa, optarão entre a região tornar-se independente da Ucrânia ou ser integrada à Federação Russa ; não é possível votar pela manutenção do atual status, como república autônoma dentro da Ucrânia. O resultado deve ser divulgado na segunda-feira. O primeiro-ministro da Crimeia, Serguei Axionov, indicou que a região poderá se integrar à Rússia no prazo de um ano.



Kerry advertiu que, se ;a Rússia não encontrar um modo de mudar o curso; que a situação está seguindo, ;haverá consequências; ; e uma ;resposta ainda maior; se Moscou ameaçar os ucranianos, com o envio de tropas ao leste do país. A Casa Branca considerou ;lamentável; que o Kremlin não tenha agido para reduzir as tensões. Segundo o porta-voz Jay Carney, Washington responderá rapidamente com sanções, após a realização do referendo.

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