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Brasil defende solução diplomática que respeite o povo da Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Figueiredo, está na França para debater temas da agenda bilateral entre os dois países, com destaque para as áreas de defesa, ciência, tecnologia e inovação e educação

postado em 19/03/2014 13:03
Figueiredo: a Ucrânia é um país amigo do Brasil e apoiamos todos os esforços do secretário-geral das Nações Unidas
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse nesta quarta-feira (19/3), em Paris, que o Brasil lamenta qualquer tipo de violência e defende uma solução para a crise da Crimeia que respeite o povo e a vontade dos ucranianos. ;A Ucrânia é um país amigo do Brasil, estamos seguindo com muita atenção e apoiamos todos os esforços do secretário-geral das Nações Unidas [Ban Ki-moon] para negociar o problema".

[SAIBAMAIS]Ao lado do ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Laurent Fabius, Figueiredo Machado disse que os ucranianos devem conversar entre si para resolver a situação e que os demais países envolvidos devem agir com moderação. O ministro está na França para debater temas da agenda bilateral entre os dois países, com destaque para as áreas de defesa, ciência, tecnologia e inovação e educação.



Segundo o ministro francês, Brasil e França têm o mesmo posicionamento em relação à situação na Ucrânia e a expectativa é que possa haver um diálogo entre Rússia, Ucrânia e os demais envolvidos. Fabius ressaltou que o referendo desrespeitou a Constituição da Ucrânia. O governo francês propõe o envio de observadores à região e um acordo para a não utilização de forças militares no conflito.

Na terça-feira (18/3), o Ministério da Defesa da Ucrânia informou que um oficial foi morto e outro ficou ferido durante um ataque de homens armados a uma base ucraniana em Simferopol, capital da Crimeia. Após o incidente, o ministério informou que seus soldados na Crimeia estão autorizados a usar armas. Até então, os militares ucranianos eram orientados a não ;responder às provocações; das forças pró-Rússia.

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