Washington - A Casa Branca afirmou nesta sexta-feira (21/3) que visita do presidente Barack Obama na semana que vem à Europa prova que a Rússia está "cada vez mais isolada" internacionalmente.
"O que passará a ser óbvio para todos é que a Rússia está cada vez mais isolada e que a comunidade internacional, com os Estados Unidos à frente, apoia os ucranianos e seu governo, e está determinada a impor consequências à Rússia" por ter se apoderado da Crimeia, declarou a conselheira para segurança nacional de Obama, Susan Rice.
[SAIBAMAIS]Obama iniciará na segunda-feira um giro de seis dias, que o levará à Holanda - onde participa de uma cúpula sobre segurança nuclear e de uma reunião do G7 - e a Bruxelas, para uma reunião com líderes europeus e um encontro com o secretário-geral da Otan.
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Em seguida, o presidente americano viajará para Roma e o Vaticano, para uma audiência com o papa Francisco, e concluirá sua viagem na Arábia Saudita.
As reuniões na Europa vão se concentrar na crise provocada pela anexação da Crimeia à Rússia, uma ação denunciada pelos Estados Unidos e por seus aliados, que começaram nesta semana a impor sanções contra pessoas ligadas ao presidente russo Vladimir Putin.
"Nesta viagem, o presidente vai mobilizar a comunidade internacional e alguns dos nossos parceiros mais importantes do mundo, no momento em que temos de lidar com questões importantes", observou Rice.
"Se há um tema comum nesta viagem é a importância fundamental de nossas alianças e parcerias", acrescentou Rice. A Casa Branca também confirmou que Obama se reunirá com o seu colega chinês, Xi Jinping, durante as reuniões em Haia.