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Presidente americano organiza encontro entre Seul e Tóquio

Este é o primeiro encontro entre os dois líderes asiáticos desde que chegaram ao poder, há pouco mais de um ano

Agência France-Presse
postado em 25/03/2014 18:03
Haia - O presidente americano, Barack Obama, conduziu nesta terça-feira (25/3) em Haia a primeira reunião entre Seul e Tóquio, em um contexto de tensões entre os dois países.

Prometendo "apoio incondicional" à presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, e ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, frente à Coreia do Norte, Obama recebeu os dois líderes na residência do embaixador dos Estados Unidos em Haia.

Este é o primeiro encontro entre os dois líderes asiáticos desde que chegaram ao poder, há pouco mais de um ano.

"Durante os últimos três anos, a estreita colaboração dos nossos três países ajudou a mudar o jogo com a Coreia do Norte", declarou Barack Obama durante seu encontro com os dois líderes.

"Nossa cooperação trilateral enviou uma mensagem forte a Pyongyang: a resposta às provocações e ameaças virá em uma voz", acrescentou.

[SAIBAMAIS]"O compromisso dos Estados Unidos com a segurança do Japão e da Coreia do Sul é incondicional (...) e uma Coreia do Norte nuclear é inaceitável", insistiu.

A presidente sul-coreana também destacou a unidade dos três países contra a Coreia do Norte, enquanto o primeiro-ministro japonês salientou a importância da coordenação entre Washington, Seul e Tóquio neste assunto.

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A Coreia do Norte realizou no último domingo novos testes de mísseis de curto alcance, os mais recentes de uma série que coincidiram com exercícios militares conjuntos dos exércitos americano e sul-coreano.

Pyongyang também ameaçou Washington, caso os Estados Unidos não parem com o que chama de "provocações". As tensões diplomáticas entre Seul e Tóquio são uma fonte de preocupação para os Estados Unidos, que têm concentrado seus esforços diplomáticos na Ásia.

Seul fez fortes críticas a Abe, conhecido por suas posições nacionalistas, pela visita de 26 de dezembro ao Santuário de Yasukuni, que homenageia 2,5 milhões de mortos, incluindo 14 criminosos de guerra condenados após a Segunda Guerra Mundial.

Nos últimos meses, Park tem expressado preocupação com a aparente disposição de Tóquio em "rever" o pedido de desculpas oficial de 1993 sobre os crimes cometidos pelas tropas japonesas durante a ocupação da península coreana. Abe já afirmou que não tem essa intenção.

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