Os ataques aconteceram a pouco mais de um mês das eleições legislativas previstas para o dia 30 de abril, mas fortemente comprometidas pela renúncia de integrantes da comissão eleitoral, nesta terça-feira, para denunciar ingerências políticas e judiciais.
No ataque mais violento, na cidade de maioria sunita de Tarmiyah, 45 km ao norte de Bagdá, insurgentes abriram fogo contra uma patrulha do Exército, deixando oito mortos, incluindo sete soldados, segundo autoridades médicas e de segurança.
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Ainda ao norte da capital, na cidade de Taji, um carro-bomba explodiu na passagem de uma outra patrulha militar, matando quatro soldados. Em Bagdá, vários carros-bomba deixaram 11 mortos no total.
No restante do país, uma série de ataques tendo, principalmente, sunitas como alvo matou 14 pessoas. A violência no Iraque é alimentada pelo conflito na vizinha Síria e pelo descontentamento da minoria sunita que se considera discriminada pelas forças de segurança e pelas autoridades, dominadas pelos xiitas.