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Autoridades acreditam em missão suicida no voo MH370 da Malaysia Airlines

Segundo jornal britânico, autoridades descartam fogo ou falha mecânica no voo MH370 e creem em ação deliberada

postado em 26/03/2014 06:00
Estudantes seguram velas durante vigília para passageiros do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, na cidade chinesa de Lianyungang

A confirmação da queda do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines no Oceano Índico provocou revolta em parte dos familiares dos 227 passageiros e 12 tripulantes. Em Pequim, dezenas deles entraram em confronto com a polícia. Os manifestantes ; que acusam o governo de Kuala Lumpur de ;atrasos e mentiras; ; atiraram garrafas de água contra a embaixada da Malásia e exigiram uma reunião com o embaixador. Segundo o jornal britânico The Telegraph, as autoridades que investigam o sumiço do voo MH370 praticamente descartaram a hipótese de incêndio ou falha técnica. De acordo com o diário, uma ;missão suicida; teria sido a causa do acidente, já que a alteração na rota e o desligamento do sistema de comunicação do avião ;foram atos deliberados por alguém a bordo que tinha conhecimento detalhado do que foi feito;.



;O governo malaio nos enganou; e ;Malásia, devolva nossos parentes;, gritavam, emocionados, os familiares dos passageiros. Eles portavam cartazes com as frases ;MH370, não nos deixe esperar tanto!” e ;1,3 bilhão de pessoas estão esperando para saudar o avião;. Os manifestantes exigiram da companhia aérea explicações sobre a tragédia. Houve tumulto quando tentaram romper o bloqueio erguido pela polícia chinesa. Mais de 150 passageiros a bordo do avião desaparecido eram chineses.

A Malaysia Airlines prometeu levar as famílias dos desaparecidos para a Austrália, principal ponto de busca. Segundo o ministro da Defesa australiano, David Johnston, o premiê do país, Tony Abbott, pretende ajudá-las. ;Daremos toda a cortesia possível;, defendeu. ;Elas passaram por uma montanha-russa emocional, durante duas semanas, o meu coração está com elas. Faremos tudo o que pudermos para lhes dar uma aparência de encerramento;, acrescentou Johnston à rádio Fairfax. ;Não estamos procurando uma agulha em um palheiro. Ainda estamos tentando determinar onde está o palheiro;, reconheceu o marechal do ar Mark Binskin, vice-comandante da Defesa. Até o fechamento desta edição, nenhum destroço do Boeing 777-200 tinha sido localizado.

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