Em comunicado conjunto, líderes da União Europeia e o presidente norte-americano, Barack Obama, reafirmaram o apoio à Ucrânia no conflito contra a Rússia em relação à península da Crimeia. No documento, os Estados Unidos e a União Europeia condenam a ;anexação ilegal; da Crimeia e apelam à Rússia para que se engaje em um ;diálogo significativo; com a Ucrânia, a fim de encontrar uma solução política para a questão.
;[A adoção de] outras medidas por parte da Rússia [no sentido] de desestabilizar a situação na Ucrânia levaria a consequências adicionais e de longo prazo para as relações dos Estados Unidos e da União Europeia com a Rússia em uma ampla gama de áreas econômicas;, informou o documento.
[SAIBAMAIS]Em coletiva de imprensa após a realização da Cúpula União Europeia-Estados Unidos, em Bruxelas, na Bélgica, os líderes afirmaram que o comportamento do governo russo deixa o país em posição ;isolada; em nível global. Obama e os presidentes da Comissão Europeia, José Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, garantiram que manterão uma ação coordenada para aprofundar as sanções caso o presidente russo, Vladimir Putin, continue com ações de desestabilização da Ucrânia.
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Segundo Barroso, a anexação da Crimeia pela Rússia é inaceitável e "uma desgraça em pleno século 21". Obama ressaltou que, se a Rússia não voltar atrás, as relações com os Estados Unidos e a União Europeia não melhorarão. ;Se essas ações continuarem, o isolamento será maior e as sanções vão aumentar, isso vai afetar a economia [russa]".
Hoje, o presidente interino da Ucrânia, Olexander Tuchinov, pediu ao Parlamento do país que autorize a realização de exercícios militares com parceiros da Organização do Tratado do Atlântico (Otan), aliança militar intergovernamental que pode responder a um ataque russo caso seus Estados-Membros concordem. Se forem aprovados os exercícios, as tropas americanas poderão ficar mais próximas das forças russas que estão na península da Crimeia.