Agência France-Presse
postado em 30/03/2014 12:15
Cairo - A eleição presidencial no Egito será realizada nos dias dias 26 e 27 de maio, anunciou neste domingo a comissão eleitoral, quase nove meses após o golpe do exército que destituiu e prendeu o presidente islamita Mohamed Mursi.
O homem forte do Egito, o marechal Abdel Fattah al-Sisi, à frente do poderoso Exército egípcio que destituiu em 3 de julho o único presidente eleito democraticamente neste país, anunciou na semana passada que se candidataria à presidência.
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O marechal Sisi, que deixou o Exército na quarta-feira e seus cargos de vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa para poder se apresentar à presidência, disputará o segundo turno em 16 e 17 de junho, caso não vença a maioria absoluta no primeiro.
Há apenas um outro candidato declarado até o momento, o líder da oposição de esquerda Hamdeen Sabbahi, mas que tem muito poucas chances de reunir um número significativo de votos, de acordo com os especialistas.
Desde 3 de julho, mais de 1.400 manifestantes pró-Mursi foram mortos por policiais e soldados - incluindo mais de 700 em um único dia no Cairo, em 14 de agosto - e quase 15 mil foram presos, incluindo quase todos os líderes da Irmandade Muçulmana, que, como Mursi, estão sujeitos à morte em diferentes processos.
O homem forte do Egito, o marechal Abdel Fattah al-Sisi, à frente do poderoso Exército egípcio que destituiu em 3 de julho o único presidente eleito democraticamente neste país, anunciou na semana passada que se candidataria à presidência.
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O marechal Sisi, que deixou o Exército na quarta-feira e seus cargos de vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa para poder se apresentar à presidência, disputará o segundo turno em 16 e 17 de junho, caso não vença a maioria absoluta no primeiro.
Há apenas um outro candidato declarado até o momento, o líder da oposição de esquerda Hamdeen Sabbahi, mas que tem muito poucas chances de reunir um número significativo de votos, de acordo com os especialistas.
Desde 3 de julho, mais de 1.400 manifestantes pró-Mursi foram mortos por policiais e soldados - incluindo mais de 700 em um único dia no Cairo, em 14 de agosto - e quase 15 mil foram presos, incluindo quase todos os líderes da Irmandade Muçulmana, que, como Mursi, estão sujeitos à morte em diferentes processos.